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Rio de Janeiro, RJ, 30 (AFI) - Daniel Alves virou Djalma Santos, David 
Luiz encorporou Bellini, Luiz Gustavo teve noite de Mauro Silva. Com a 
força das cinco estrelas que carrega no peito e a tradição da camisa 
pentacampeão mundial, a Seleção Brasileira teve uma atuação irretocável,
 do goleiro ao ponta esquerda, e derrotou a toda poderosa Espanha, por 3
 a 0, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, mostrou quem manda no 
futebol mundial e ficou com o tetracampeonato da Copa das Confederações.
Além de humilhar a Seleção Espanhola, que se 
vangloriara de ter o futebol mais bonito do mundo, o Brasil acabou com 
uma sequência de três anos sem derrota da Espanha em competições 
oficiais. A última vez que os espanhóis haviam sido derrotados em 
torneio da FIFA foi na estreia da Copa do Mundo da África do Sul para a 
Suíça, por 1 a 0. Foram 29 jogos sem perder.
 Com a vitória, o título e o espetáculo, o Brasil cumpriu aquilo que o 
técnico Luiz Felipe Scolari promete desde que assumiu o cargo em 
novembro. Mandou uma mensagem clara aos rivais: está entre os favoritos 
para conquistar a Copa do Mundo do ano que vem, quando também jogará em 
casa. E, da forma com que a equipe tem se relacionado e recebido o apoio
 da torcida, irá entrar em campo fortalecida a cada partida que jogar no
 Mundial.
 O título é o quarto da seleção brasileira, maior campeã da história da 
Copa das Confederações. O Brasil venceu também as edições de 1997, 2005 e
 2009. Agora, a meta é acabar com uma escrita: sempre que faturou o 
torneio, decepcionou na Copa do Mundo do ano seguinte. Em compensação, 
na véspera do penta, em 2001, ficou fora até do pódio.
O jogo
Logo num dos primeiros lances da partida, o Brasil tentou dar show, mas lembrou que gol feio também vale. A jogada começou com Hulk, que arriscou um passe de chaleira e tocou totalmente torto. Só que a bola caiu em Oscar, que devolveu para o atacante. Da ponta direita, ele cruzou na área. Fred resvalou, a bola bateu no calcanhar de Neymar, na mão de Arbeloa e voltou para Fred. Mesmo caído, ele conseguiu o gol que abriu o placar com apenas um minuto.
 Era só o começo de um jogo emocionante. Empurrado pela torcida, que 
começou a cantar que "o campeão voltou", o Brasil fechou as portas para 
as trocas de bola da Espanha e assustou quando chegou ao ataque. Aos 8 
minutos, Neymar tentou o toque para Marcelo em profundidade, a bola 
desviou na zaga e sobrou para Fred. O centroavante, inteligente, tocou 
rápido de calcanhar, bem no estilo espanhol mesmo, e deixou Oscar na cara do gol. Mas o meia bateu mal, à direita da trave.
 Foi também na base da escola espanhola que o Brasil criou outra chance 
aos 13 minutos. A equipe brasileira marcou pressão no campo de ataque, 
Paulinho e Oscar cercaram Iniesta, roubaram-lhe a bola e o volante, 
esperto, tentou bater de cobertura. Casillas conseguiu se recuperar, mas
 a bola ainda bateu na trave.
 O jogo, que já era disputado, ficou nervoso mesmo aos 15 minutos. O 
Brasil roubou a bola no campo de defesa e Neymar foi lançado em 
velocidade. Ganharia de Arbeloa na corrida, para sair na cara de 
Casillas, mas foi derrubado. O árbitro holandês Kuipers deu só amarelo 
para o lateral. Os espanhóis reclamaram que Neymar se jogou - ele foi 
puxado, mas exagerou na queda. Os brasileiros também protestaram, 
dizendo que o cartão deveria ser vermelho.
 Depois de mais um momento de tensão, com Busquets tentando agredir Fred
 no meio da confusão, a Espanha reagiu. Iniesta teve um lampejo, passou 
por Marcelo e arriscou de longe. Julio Cesar pegou no canto. Na cobrança
 de escanteio, Fernando Torres cabeceou livre, por cima. Juan Mata, 
novidade na escalação da Espanha no lugar do Fábregas, deveria deixar a 
equipe mais ofensiva, mas mal tocava na bola.
 O Brasil mostrava que aprendeu com a Itália, que só perdeu nos pênaltis
 na semifinal com a Espanha, e se lançava rápido ao ataque sempre que 
tinha a posse da bola. Foi assim, que, aos 28 minutos, a bola chegou até
 Oscar, que invadiria a área sozinho se não fosse derrubado por Sérgio 
Ramos. Novamente os brasileiros não se contentaram com o cartão amarelo 
recebido pelo jogador do Real Madrid.
 Foi também na base do contra-ataque que a seleção brasileira criou sua 
melhor chance dentre as perdidas. Neymar recebeu pela esquerda, avançou 
carregando a bola e acertou um passe entre dois defensores espanhóis. A 
bola chegou no meio da área até Fred, que dominou com perfeição, mas 
chutou mal, em cima de Casillas.
 Quando a Espanha passava a dominar o jogo, o Brasil viveu seu único 
momento de preocupação. Hulk perdeu bola no ataque, Thiago Silva foi 
tentar matar a jogada no meio e deixou David Luiz sozinho com dois 
espanhóis. Pedro recebeu passe de Mata e, sozinho diante Julio Cesar, 
bateu rasteiro, mas David Luiz se recuperou e tirou de carrinho, a um 
metro da linha do gol. A bola subiu e passou raspando o travessão, 
evitando o gol.
 A resposta veio na forma de gol. Aos 43 minutos, Neymar recebeu pela 
esquerda e fez jogada individual, mas ela não rendeu. O atacante, então,
 voltou para Oscar. Aí, o meia esperou Neymar sair da posição de 
impedimento e devolveu a bola. O craque recebeu e bateu forte, fuzilando
 Casillas: 2 a 0.
 Ai virou olé...
A Espanha voltou com Azpilicueta no lugar de Arbeloa, porque o lateral não só não conseguia parar Neymar como já tinha cartão amarelo. Mas o defensor do Chelsea nem tocou na bola e o placar já estava 3 a 0. Marcelo começou a jogada, mas foi Hulk quem lançou Neymar. O craque aproveitou que a bola foi um pouco atrás e fez o corta-luz, surpreendendo os espanhóis. Aí, chegou fácil até Fred, que bateu de primeira, com a chapa do pé, no canto esquerdo baixo de Casillas.
 Mesmo precisando de pelo menos três gols, o técnico Vicente Del Bosque 
foi conservador. Para colocar novo gás com Jesus Navas, tirou Juan Mata.
 No papel, o time
 não mudou. Mas logo Jesus Navas conseguiu um pênalti, sendo tocado na 
área por Marcelo. Sergio Ramos colocou a bola embaixo do braço e foi 
para a cobrança, mas mandou à direita do gol de Julio Cesar, que estava 
nela. A batida ainda resvalou na trave antes de sair.
 O lance acabou completamente com a chance de reação da Espanha, que 
trocou Fernando Torres por David Villa em seguida. O Brasil soube 
explorar, enquanto a torcida delirava. Aos 13 minutos, Hulk recebeu 
passe de Neymar e tentou encobrir Casillas, mas o goleiro saiu bem. Aos 
18, Marcelo desceu pela esquerda, chegou à linha de fundo e poderia 
rolar para Fred se consagrar, mas tentou fazer o dele e mandou na rede.
 O melhor em campo, Neymar tentou uma jogada individual aos 22 minutos. 
Atravessou o campo de ataque na corrida, com a bola dominada, pelo meio,
 e depois de driblar Piqué, o último homem da defesa espanhola, levou um
 pontapé por trás. O zagueiro recebeu o cartão vermelho direto e nem 
teve muito ânimo para reclamar.
 Dali em diante, o show ficou por conta da torcida, que, antes do apito 
inicial, já havia dado o tradicional espetáculo na hora do Hino 
Nacional. Enquanto eram dominados, os espanhóis tiveram que ouvir de 
tudo, inclusive o canto de "olé", tradicional nas touradas da Espanha.
 Único criticado entre os titulares quando o time começou a ser formado 
por Felipão, o atacante Hulk saiu de campo aplaudido para dar lugar ao 
meia Jadson, que debutou na competição. Fred, que ainda brigava pela 
artilharia, deu lugar a Jô e também foi ovacionado por um Maracanã em 
festa.
 Mesmo com todo mundo sabendo que o Brasil seria campeão, os dois times 
ainda buscaram o gol. Pedro e David Villa deram trabalho com chutes 
cruzados só para Julio Cesar dizer que também trabalhou no jogo do 
título. Jô teve a oportunidade de fazer o quarto, mas arriscou enquanto 
outros pediam a bola e chutou fraco. A torcida, no entanto, já 
comemorava o título há muito tempo no Maracanã.
FICHA DO JOGO:
Brasil: Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Hulk (Jadson), Neymar e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Espanha: Casillas, Arbeloa (Azpilicueta), Sergio Ramos, Piquè e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Mata (Jesus Navas); Pedro e Fernando Torres (Villa). Técnico: Vicente del Bosque. 
Arbitragem: Bjorn Kuipers (Holanda), Sander Van Hoekel (Holanda) e Erwin Zenstra (Holanda). 
Gols: Fred (1 do primeiro tempo e 2 do segundo tempo) e Neymar (43 do primeiro tempo). 
Cartões Amarelos: Arbeloa e Sergio Ramos (Espanha)
Cartão Vermelho: Piquè (Espanha)
Público: 73.531 
Obs: e nesta tarde em Salvador, a Itália faturou o terceiro lugar ao bater o Uruguai nos penaltis por 3x2 após empatar em 2x2 no tempo normal e 0x0 na prorrogação. Os gols da Itália foram marcados por Astori e Diamanti enquanto Cavani marcou os dois gols do Uruguai. Nos penaltis, Buffon, goleiro da Itália se consagrou e pegou os penaltis de Forlan, Cáceres e Gargano.
PREMIAÇÕES:
Melhor Goleiro - Júlio César
Melhor Jogador da Competição (Bola de Ouro) - Neymar
Bota de Ouro (Artilharia) - Fernando Torres (Espanha) e Fred (Brasil), mas a Fifa resolveu dar o prêmio ao Espanhol.
Fair Play - Espanha
E PARA FINALIZAR MEU DESABAFO:
´´Estive presente nesta Copa das Confederações em, segundo muita gente, se não o melhor, mais um dos melhores jogos da Copa das Confederações Itália x Japão na Arena Pernambuco, e com certeza, dou nota 9,0 ao geral na nossa terra, um estádio maravilhoso, que com certeza, um dos mais bonitos e mais organizados do Brasil, e deixo a certeza, e a vontade de ano que vem está de volta nesta Arena no Recife em mais dois mega jogos, um da primeira fase e um da segunda fase, na primeira fase. No geral, falta pouca coisa, para o Recife se tornar um dos melhores estádios para se ver o futebol: a locomoção do metrô e dos ônibus do metrô para Arena e um pouco mais de sinalização nos estacionamentos. Nas demais, estamos de parabéns e mostramos que podemos receber tranquilamente muito mais jogos de grande porte como uma Copa do Mundo. 
E para finalizar, quero dizer aqui que fiquei triste com alguns comentários de um amigo meu radialista que diz que o meu conterrâneo Hulk não merece está nessa seleção, eu discordo, e o Hulk provou que é peça chave no esquema de Felipão e que com certeza é uma das peças que não pode faltar na Copa de 2014 na seleção de Felipão, a seleção para mim, está quase pronta para Copa, faltando para mim, sem dúvida, a convocação de Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ramires, Adriano (o lateral para o lugar de Filipe Luiz) e Rafael (lateral do Manchester para o lugar do Jean do Fluminense), e que com certeza nesta seleção, tem que ter mais um atacante de sombra para Fred, poderia ser um Luis Fabiano, Alexandre Pato, Diego Tardelli, dentre outros para o lugar do Bernard e acredito que Victor goleiro do Atlético Mineiro ou Cássio do Corinthians, poderiam entrar no lugar do Jefferson. Enfim, para mim, vou mostrar para vocês quem seria a minha seleção.
MINHA SELEÇÃO IDEAL:  
Goleiros: Julio César, Diego Cavalieri e Victor 
Laterais Direitos: Daniel Alves e Rafael
Laterais Esquerdos: Marcelo e Adriano
Zagueiros: Thiago Silva, David Luiz, Dante e Rever
Volantes: Paulinho, Ramires, Luiz Gustavo e Denilson
Meias:  Hernanes, Ronaldinho Gaúcho e Kaká 
Atacantes: Fred, Hulk, Alexandre Pato, Diego Tardelli e infelismente Neymar. 
Obs: porque infelismente? confesso, ele é um mega jogador, mas não gosto da pessoa dele, principalmente após o fato que aconteceu entre ele e o Dorival Junior na época que o Dorival era técnico do Santos e a diretoria do Santos preferiu demitir Dorival ao invés dele, acredito que técnico, tem que ter mais força na equipe do que um jogador. 
 
 
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