Tiago Valença´s Blog: O GIGANTE VOLTOU: BRASIL DÁ SHOW, GOLEIA ESPANHA E É TETRA CAMPEÃO DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

domingo, 30 de junho de 2013

O GIGANTE VOLTOU: BRASIL DÁ SHOW, GOLEIA ESPANHA E É TETRA CAMPEÃO DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES

 

Fonte: www.futebolinterior.com.br 




Rio de Janeiro, RJ, 30 (AFI) - Daniel Alves virou Djalma Santos, David Luiz encorporou Bellini, Luiz Gustavo teve noite de Mauro Silva. Com a força das cinco estrelas que carrega no peito e a tradição da camisa pentacampeão mundial, a Seleção Brasileira teve uma atuação irretocável, do goleiro ao ponta esquerda, e derrotou a toda poderosa Espanha, por 3 a 0, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, mostrou quem manda no futebol mundial e ficou com o tetracampeonato da Copa das Confederações.
Além de humilhar a Seleção Espanhola, que se vangloriara de ter o futebol mais bonito do mundo, o Brasil acabou com uma sequência de três anos sem derrota da Espanha em competições oficiais. A última vez que os espanhóis haviam sido derrotados em torneio da FIFA foi na estreia da Copa do Mundo da África do Sul para a Suíça, por 1 a 0. Foram 29 jogos sem perder.
Com a vitória, o título e o espetáculo, o Brasil cumpriu aquilo que o técnico Luiz Felipe Scolari promete desde que assumiu o cargo em novembro. Mandou uma mensagem clara aos rivais: está entre os favoritos para conquistar a Copa do Mundo do ano que vem, quando também jogará em casa. E, da forma com que a equipe tem se relacionado e recebido o apoio da torcida, irá entrar em campo fortalecida a cada partida que jogar no Mundial.
O título é o quarto da seleção brasileira, maior campeã da história da Copa das Confederações. O Brasil venceu também as edições de 1997, 2005 e 2009. Agora, a meta é acabar com uma escrita: sempre que faturou o torneio, decepcionou na Copa do Mundo do ano seguinte. Em compensação, na véspera do penta, em 2001, ficou fora até do pódio.
 
O jogo

Logo num dos primeiros lances da partida, o Brasil tentou dar show, mas lembrou que gol feio também vale. A jogada começou com Hulk, que arriscou um passe de chaleira e tocou totalmente torto. Só que a bola caiu em Oscar, que devolveu para o atacante. Da ponta direita, ele cruzou na área. Fred resvalou, a bola bateu no calcanhar de Neymar, na mão de Arbeloa e voltou para Fred. Mesmo caído, ele conseguiu o gol que abriu o placar com apenas um minuto.
Era só o começo de um jogo emocionante. Empurrado pela torcida, que começou a cantar que "o campeão voltou", o Brasil fechou as portas para as trocas de bola da Espanha e assustou quando chegou ao ataque. Aos 8 minutos, Neymar tentou o toque para Marcelo em profundidade, a bola desviou na zaga e sobrou para Fred. O centroavante, inteligente, tocou rápido de calcanhar, bem no estilo espanhol mesmo, e deixou Oscar na cara do gol. Mas o meia bateu mal, à direita da trave.
Foi também na base da escola espanhola que o Brasil criou outra chance aos 13 minutos. A equipe brasileira marcou pressão no campo de ataque, Paulinho e Oscar cercaram Iniesta, roubaram-lhe a bola e o volante, esperto, tentou bater de cobertura. Casillas conseguiu se recuperar, mas a bola ainda bateu na trave.
O jogo, que já era disputado, ficou nervoso mesmo aos 15 minutos. O Brasil roubou a bola no campo de defesa e Neymar foi lançado em velocidade. Ganharia de Arbeloa na corrida, para sair na cara de Casillas, mas foi derrubado. O árbitro holandês Kuipers deu só amarelo para o lateral. Os espanhóis reclamaram que Neymar se jogou - ele foi puxado, mas exagerou na queda. Os brasileiros também protestaram, dizendo que o cartão deveria ser vermelho.
Depois de mais um momento de tensão, com Busquets tentando agredir Fred no meio da confusão, a Espanha reagiu. Iniesta teve um lampejo, passou por Marcelo e arriscou de longe. Julio Cesar pegou no canto. Na cobrança de escanteio, Fernando Torres cabeceou livre, por cima. Juan Mata, novidade na escalação da Espanha no lugar do Fábregas, deveria deixar a equipe mais ofensiva, mas mal tocava na bola.
O Brasil mostrava que aprendeu com a Itália, que só perdeu nos pênaltis na semifinal com a Espanha, e se lançava rápido ao ataque sempre que tinha a posse da bola. Foi assim, que, aos 28 minutos, a bola chegou até Oscar, que invadiria a área sozinho se não fosse derrubado por Sérgio Ramos. Novamente os brasileiros não se contentaram com o cartão amarelo recebido pelo jogador do Real Madrid.
Foi também na base do contra-ataque que a seleção brasileira criou sua melhor chance dentre as perdidas. Neymar recebeu pela esquerda, avançou carregando a bola e acertou um passe entre dois defensores espanhóis. A bola chegou no meio da área até Fred, que dominou com perfeição, mas chutou mal, em cima de Casillas.
Quando a Espanha passava a dominar o jogo, o Brasil viveu seu único momento de preocupação. Hulk perdeu bola no ataque, Thiago Silva foi tentar matar a jogada no meio e deixou David Luiz sozinho com dois espanhóis. Pedro recebeu passe de Mata e, sozinho diante Julio Cesar, bateu rasteiro, mas David Luiz se recuperou e tirou de carrinho, a um metro da linha do gol. A bola subiu e passou raspando o travessão, evitando o gol.
A resposta veio na forma de gol. Aos 43 minutos, Neymar recebeu pela esquerda e fez jogada individual, mas ela não rendeu. O atacante, então, voltou para Oscar. Aí, o meia esperou Neymar sair da posição de impedimento e devolveu a bola. O craque recebeu e bateu forte, fuzilando Casillas: 2 a 0.

Ai virou olé...

A Espanha voltou com Azpilicueta no lugar de Arbeloa, porque o lateral não só não conseguia parar Neymar como já tinha cartão amarelo. Mas o defensor do Chelsea nem tocou na bola e o placar já estava 3 a 0. Marcelo começou a jogada, mas foi Hulk quem lançou Neymar. O craque aproveitou que a bola foi um pouco atrás e fez o corta-luz, surpreendendo os espanhóis. Aí, chegou fácil até Fred, que bateu de primeira, com a chapa do pé, no canto esquerdo baixo de Casillas.
Mesmo precisando de pelo menos três gols, o técnico Vicente Del Bosque foi conservador. Para colocar novo gás com Jesus Navas, tirou Juan Mata. No papel, o time não mudou. Mas logo Jesus Navas conseguiu um pênalti, sendo tocado na área por Marcelo. Sergio Ramos colocou a bola embaixo do braço e foi para a cobrança, mas mandou à direita do gol de Julio Cesar, que estava nela. A batida ainda resvalou na trave antes de sair.
O lance acabou completamente com a chance de reação da Espanha, que trocou Fernando Torres por David Villa em seguida. O Brasil soube explorar, enquanto a torcida delirava. Aos 13 minutos, Hulk recebeu passe de Neymar e tentou encobrir Casillas, mas o goleiro saiu bem. Aos 18, Marcelo desceu pela esquerda, chegou à linha de fundo e poderia rolar para Fred se consagrar, mas tentou fazer o dele e mandou na rede.
O melhor em campo, Neymar tentou uma jogada individual aos 22 minutos. Atravessou o campo de ataque na corrida, com a bola dominada, pelo meio, e depois de driblar Piqué, o último homem da defesa espanhola, levou um pontapé por trás. O zagueiro recebeu o cartão vermelho direto e nem teve muito ânimo para reclamar.
Dali em diante, o show ficou por conta da torcida, que, antes do apito inicial, já havia dado o tradicional espetáculo na hora do Hino Nacional. Enquanto eram dominados, os espanhóis tiveram que ouvir de tudo, inclusive o canto de "olé", tradicional nas touradas da Espanha.
Único criticado entre os titulares quando o time começou a ser formado por Felipão, o atacante Hulk saiu de campo aplaudido para dar lugar ao meia Jadson, que debutou na competição. Fred, que ainda brigava pela artilharia, deu lugar a Jô e também foi ovacionado por um Maracanã em festa.
Mesmo com todo mundo sabendo que o Brasil seria campeão, os dois times ainda buscaram o gol. Pedro e David Villa deram trabalho com chutes cruzados só para Julio Cesar dizer que também trabalhou no jogo do título. Jô teve a oportunidade de fazer o quarto, mas arriscou enquanto outros pediam a bola e chutou fraco. A torcida, no entanto, já comemorava o título há muito tempo no Maracanã.

FICHA DO JOGO:

Brasil: Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho (Hernanes) e Oscar; Hulk (Jadson), Neymar e Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Espanha: Casillas, Arbeloa (Azpilicueta), Sergio Ramos, Piquè e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Mata (Jesus Navas); Pedro e Fernando Torres (Villa). Técnico: Vicente del Bosque. 

Arbitragem: Bjorn Kuipers (Holanda), Sander Van Hoekel (Holanda) e Erwin Zenstra (Holanda). 

Gols: Fred (1 do primeiro tempo e 2 do segundo tempo) e Neymar (43 do primeiro tempo). 

Cartões Amarelos: Arbeloa e Sergio Ramos (Espanha)
Cartão Vermelho: Piquè (Espanha)
Público: 73.531 


Obs: e nesta tarde em Salvador, a Itália faturou o terceiro lugar ao bater o Uruguai nos penaltis por 3x2 após empatar em 2x2 no tempo normal e 0x0 na prorrogação. Os gols da Itália foram marcados por Astori e Diamanti enquanto Cavani marcou os dois gols do Uruguai. Nos penaltis, Buffon, goleiro da Itália se consagrou e pegou os penaltis de Forlan, Cáceres e Gargano.

PREMIAÇÕES:

Melhor Goleiro - Júlio César
Melhor Jogador da Competição (Bola de Ouro) - Neymar
Bota de Ouro (Artilharia) - Fernando Torres (Espanha) e Fred (Brasil), mas a Fifa resolveu dar o prêmio ao Espanhol.
Fair Play - Espanha


E PARA FINALIZAR MEU DESABAFO:

´´Estive presente nesta Copa das Confederações em, segundo muita gente, se não o melhor, mais um dos melhores jogos da Copa das Confederações Itália x Japão na Arena Pernambuco, e com certeza, dou nota 9,0 ao geral na nossa terra, um estádio maravilhoso, que com certeza, um dos mais bonitos e mais organizados do Brasil, e deixo a certeza, e a vontade de ano que vem está de volta nesta Arena no Recife em mais dois mega jogos, um da primeira fase e um da segunda fase, na primeira fase. No geral, falta pouca coisa, para o Recife se tornar um dos melhores estádios para se ver o futebol: a locomoção do metrô e dos ônibus do metrô para Arena e um pouco mais de sinalização nos estacionamentos. Nas demais, estamos de parabéns e mostramos que podemos receber tranquilamente muito mais jogos de grande porte como uma Copa do Mundo. 
E para finalizar, quero dizer aqui que fiquei triste com alguns comentários de um amigo meu radialista que diz que o meu conterrâneo Hulk não merece está nessa seleção, eu discordo, e o Hulk provou que é peça chave no esquema de Felipão e que com certeza é uma das peças que não pode faltar na Copa de 2014 na seleção de Felipão, a seleção para mim, está quase pronta para Copa, faltando para mim, sem dúvida, a convocação de Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Ramires, Adriano (o lateral para o lugar de Filipe Luiz) e Rafael (lateral do Manchester para o lugar do Jean do Fluminense), e que com certeza nesta seleção, tem que ter mais um atacante de sombra para Fred, poderia ser um Luis Fabiano, Alexandre Pato, Diego Tardelli, dentre outros para o lugar do Bernard e acredito que Victor goleiro do Atlético Mineiro ou Cássio do Corinthians, poderiam entrar no lugar do Jefferson. Enfim, para mim, vou mostrar para vocês quem seria a minha seleção.

MINHA SELEÇÃO IDEAL: 

Goleiros: Julio César, Diego Cavalieri e Victor
Laterais Direitos: Daniel Alves e Rafael
Laterais Esquerdos: Marcelo e Adriano
Zagueiros: Thiago Silva, David Luiz, Dante e Rever
Volantes: Paulinho, Ramires, Luiz Gustavo e Denilson
Meias:  Hernanes, Ronaldinho Gaúcho e Kaká
Atacantes: Fred, Hulk, Alexandre Pato, Diego Tardelli e infelismente Neymar. 

Obs: porque infelismente? confesso, ele é um mega jogador, mas não gosto da pessoa dele, principalmente após o fato que aconteceu entre ele e o Dorival Junior na época que o Dorival era técnico do Santos e a diretoria do Santos preferiu demitir Dorival ao invés dele, acredito que técnico, tem que ter mais força na equipe do que um jogador.
 
 
 

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